O Tempo
Ah! o tempo! Quando é tempo de preocupação, sofrimento ou expectativas o tempo NÃO passa! Porém, em tempo de bonança, queremos que cada momento se eternize, mas parece que o tempo voa!
No meu dia-a-dia eu escrevo na minha agenda todas as atividades que me proponho a fazer, e vou assinalando as que terminei, mas no final do dia verifico que minha agenda parece mais um diário, as atividades viraram utopias de um dia que deveria ser produtivo, mas nem sempre foi. Não dá pra ter CONTROLE do tempo e muito menos de todas as tarefas, são muitas surpresas ao longo do dia e, na maioria das vezes, só o urgente é cumprido!
Na escola, as 2 aulas de 50 minutos em cada turma, são recheadas de boas-vindas, explicações, exercícios, pausas para chamar a atenção, correção de tarefas e conversas. O intervalo, tão esperado, é tempo de trocas entre professores: troca de informações, de lamentos, de espantos, de experiências, etc. É a boa hora do café!
O sinal bate e com ele o retorno à sala de aula! Entre uma aula e outra, um aluno comenta a explicação, outro justifica uma falta anterior, um explica o comportamento inadequado e o tempo passa… E o aluno fala e eu escuto, é a hora da empatia, do consolo, do conselho! Tempo de aproximação!
O sinal bate sinalizando o fim de mais um dia letivo e a partir daí começa a minha autorreflexão! Ao sentir a garganta dolorida, ao lembrar que mal deu tempo de beber água, ao pensar que poderia ter agido diferente, explicado melhor ou de forma mais criativa o conteúdo proposto… eu prossigo para casa para mais um plano de aula, para novas e sempre boas expectativas, e olho o relógio e vejo que já é hora de me despedir, pois preciso dormir!
(Por Letícia Miranda Medeiros, 21 de agosto de 2013).
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