Este filme não é novo, ele está disponível no YouTube e em outras plataformas. Você já deve ter ouvido falar ou até já deve ter visto, quem sabe, mas acho que você irá concordar com as minhas impressões.

Com este nome inusitado, o filme mostra uma história verídica, tipo de filme que aprecio muito, pois a gente aprende com fatos da vida real e, por vezes, fica boquiaberto com as experiências vividas. Ele não chega a ser triste, é um drama emocionante, os mais sensíveis encherão os olhos de lágrimas.

O personagem principal tinha por hábito escrever cartas para Deus. Interessante notar, com o desenrolar do filme, que as cartas foram todas respondidas.

Isso me fez refletir sobre estudos da neurosciência que comprovam a importância da escrita para organização dos pensamentos.

Nossas ideias passam pela mente atropeladas, sem rumo, umas vão, outras vêm, alguns pensamentos negativos insistem em ficar… a escrita ajuda a dar uma organizada, a questionar o que se passa pela nossa cabeça. Um hábito saudável que abreviaria sofrimentos, por vezes, desnecessários, alguns criados na nossa imaginação fértil, fruto dos nossos “achismos”.

O filme mostra como o ato da escrita de cartas ajudou o personagem a amenizar o sofrimento. É claro que a fé em Deus, o destinatário das cartas, fez toda a diferença no processo.

Bom, fica a dica, escreva para organizar os sentimentos, as emoções, apaziguar a raiva, aliviar a dor. Os seus escritos não precisam ser lidos por outra pessoa, guarde-os e releia depois de um tempo. Será possível perceber os benefícios desse ato.

Se você ainda não assitiu, vale a pena, inclusive ver de novo, se for esse o seu caso.

(por Patrícia Miranda Medeiros Sardinha, em 08/08/2024)