Exigimos educação e saúde de qualidade, segurança para poder ir e vir sem medo, lutamos pela garantia dos direitos já assegurados pela constituição, mas o que de fato nós, cidadãos, temos feito para melhorar o nosso país, a nossa realidade, a nossa comunidade local?
Como cidadãos, precisamos cuidar do nosso bairro, mantendo as ruas e paredes limpas. Além de exigir dos representantes legais que os serviços públicos sejam de fato realizados.
Precisamos agir com honestidade e transparência em nossas relações comerciais, de negócios.
Precisamos parar com o maldito “jeitinho brasileiro” para assegurar os interesses pessoais.
Precisamos cuidar da educação de nossas crianças em casa. A escola é responsável por passar conhecimento. Os bons hábitos, os valores, a gentileza e o respeito devem ser ensinados pela família. Assim, toda a sociedade será beneficiada.
Queremos muito TER um país melhor e mais justo, mas você tem se preocupado em SER um(a) brasileiro(a) honesto(a), cidadão(ã) do bem, que cumpre com os seus deveres?
Nas eleições teremos a oportunidade de dar o nosso voto de esperança, depositaremos nas urnas o nosso voto de confiança em candidatos que apresentaram planos de melhorias nas mais diversas áreas de atuação do Estado. Ao fazer a escolha, nas palavras de Antônio Carlos Costa, presidente da organização Rio de Paz,
Devemos continuar lutando nas ruas e nas redes sociais por governos que entendam que, se a lei não é para todos, não há democracia, e que o exemplo tem de partir do que governa. O Estado precisa compreender que, se há violação histórica e sistemática dos direitos humanos de alguns, haverá sempre insegurança para todos. (Antônio Carlos Costa, em Teologia da Trincheira. Reflexões sobre o indivíduo, a sociedade e o Cristianismo, 2017, p.170)
Como cristãos, sabemos que não devemos depositar nossa confiança nas mãos de homem (Jeremias 17:5), mas sim nas mãos de Deus que é soberano e tudo governa. Como nos é advertido pelo livro sagrado:
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (2 Crônicas 7:14)
As suas razões de escolha de determinado representante para Chefe do Executivo ou para o Congresso Nacional podem ser legítimas, mas saiba que, assim como disse Leonardo Boff, no livro: A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana, 1998,
“Todo ponto de vista é a vista de um ponto.”
A sua realidade social e econômica, seus valores e princípios são diferentes do outro, os seus argumentos podem ser legítimos, mas isso não lhe dá o direito de os impor para toda a comunidade.
Utilize o DIÁLOGO e a apresentação de argumentos plausíveis, expresse a sua opinião respeitosamente e deixe o outro refletir. Seja um ouvinte respeitoso também. Afinal, todos temos um mesmo objetivo: TER um país melhor. Então, a começar em mim, precisamos SER brasileiros (as) de confiança, honestos(as), gentis, cumpridores dos deveres, justos(as), cidadãos(ãs) do bem. Juntos somos fortes.
(por Patrícia Miranda Medeiros Sardinha, em 25/09/2018)